quinta-feira, setembro 17, 2009

(molt) em feia por




Geralmente são espelhos. Não um espelho normal de casa de banho ou quarto, mas sim dois espelhos frente a frente ou vários na mesma divisão. Deixa-me sem ar. Parece que o espaço se torna infinito em tempo e lugar (o que remete para outras questões de existência, do universo e afins que me recuso a enfrentar).
No outro dia, numa sala de um edificio de oferta turístico-cultural (que não vou aqui referir, correndo o risco de parecer um guia turístico pretencioso) tive medo, a sensação de ansiedade, de não querer virar a esquina. O antecipar horripilante da ponta do iceberg da qual o nosso inconsciente nos tem tentado proteger a vida inteira (mesmo à filme de terror). Era uma sala negra com cerca de 10 televisões (daquelas gordas, antigas - nada de ecrãs LCD) assim com "piquinhos" cinzentos como quando a antena não consegue encontrar sinal. Todas as televisões assim, "desintonizadas" e o barulho horrível desse caos televisivo.
Mas, nos últimos tempos, o que me tem perseguido são os sonhos (/pesadelos). Todas as noites quando me deito tenho medo: de acordar, ter o corpo cansado e preguiçoso de viver.
Há uns dias levantei-me e foi tudo normal. Não percebi na altura mas a sensação desapareceu e o cansaço também. "São fases"
Aqui fica uma foto da tal exposição da qual não vou referir a proveniência (quem for minimamente culto que se delicie - pretenciosidade outra vez).

2 comentários:

Anônimo disse...

Aqui o teu minimamente culto cunhado diz que foste ao MACBA.

Bjs

Anônimo disse...

Continua, não pares nunca.
Sempre acreditei, agora cada vez mais convencida, que te auguro um futuro literário promissor.
A tua "fan"nº1 dixit.