sábado, agosto 23, 2008

"Tudo o que necessitas, já tens dentro de ti"

Fecho os olhos... e continuo a procurar(-te)

segunda-feira, agosto 18, 2008

Mal-me-quer Bem-me-quer II

"Dá-lhe um abraço" - disse ele - "é em meu nome" - sorriu com ternura.
E ficaram assim, imóveis durante alguns segundos a olhar um para o outro, a vislumbrar um futuro irrealizável mas extremamente delicioso.
O amor platónico. A relação que não pode existir. A ligação impossível de realizar. O abraço que não pode ser dado, o beijo que não pode ser sentido, o toque que é (totalmente) proibido. Os momentos, sensações e situações que apenas tomam lugar num espaço-tempo estranho à nossa triste e esbranquiçada realidade. Afinal o amor que é mesmo perfeito precisamente por não ser de todo possível. Essa entidade superior, pura e totalizante que só existe no limiar instável da passagem para a sua concretização.