quinta-feira, junho 11, 2009

(submersa n)O Quarto do Filho

"(...) Um filme sobre uma das mais penosas (e também inevitáveis) dimensões da existência humana: o trabalho de luto face às perdas que vamos sofrendo. É algo que se sente no corpo vivo do filme, na vibração inigualável dos actores (Moretti e Laura Morante são sublimes).
É também algo que celebra cinema como peça vital de um modo singular de entender e habitar o Mundo.
Trata-se de olhar à sua volta e...ser livre. É a mais difícil de todas as coisas."

Joaão Lopes
Premiére, Fev. 2002

quem é quem?

terça-feira, junho 09, 2009

watch your back

Descobri no outro dia que o meu mundo pode ser tudo uma ilusão criada pela minha mente esquizofrénica. Logo: tudo o que vejo e experiencio é criado por mim, deixando pra trás das costas um universo de nada. Resultado: um olhar de esguelha (completamente infrutífero, já que continua a ser o meu olhar criador) para trás das costas uma vez por dia.
Diz que é o fenomenismo radical.
Ah e qualquer coisa pode estar atrás das minhas costas. Até um rinoceronte, o Doraemon ou o Obama. Ou os três. Medo.

domingo, junho 07, 2009

eternal sunshine of the spotless mind


E se pudéssemos apagar alguém da nossa memória? Apesar de ter apanhado o filme já no final, agradou-me a ideia e a forma estranha e bizarra adoptada para o realizar. Se pudessémos empacotar sensações, momentos, imagens, se pudéssemos eliminar constantemente o passado, se pudéssemos constantemente voltar à (pura) inocência?
Um filme que nos põe a pensar sobre vários temas: a memória, a dor e a saudade...e se pudéssemos eliminar tudo isso (será que conseguiríamos?).
E se pudéssemos apagar alguém da nossa memória? Quem apagarias?