quarta-feira, dezembro 24, 2008


Nada. Nem palavras, nem pensamentos ou emoções. Nem pensar, ou repensar, nem querer ou dizer, nem fazer nem correr nem procurar. Nem entristecer nem sorrir. Não sentir.Nem cansar. Ficar. Olhar. Absorver. Às vezes (tantas vezes) é só assim e mais nada.

Já agora, é Natal. ho. ho. ho.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Entretanto o tempo passou. Eles cresceram, ganharam cabelo, expressões engraçadas e muita energia. O meu cabelo foi drasticamente cortado e a minha pulseira "da sorte" rompeu-se. Muito aconteceu desde esta altura. E nós, nós ficámos especados, de olhos arregalados e boca entreaberta, a ver tudo acontecer tão rápido.
Quando me dão a mão eu sorrio e vou com eles para onde quiserem, para onde me levarem. Não me importo, não quero saber para onde, nem porquê. Correm desajeitados, com a mão pequenina agarrada à minha, soltam gargalhadas de quando a quando, tropeçam nos próprio pés. E eu vou atrás. Eles é que sabem. Com dentinhos pequeninos a espreitarem no sorriso enorme, rasgado, eles é que sabem.