E um sorriso pode fazer renascer as palavras (não mortas) mas apenas adormecidas pelo tempo. Voltaram as fortes emoções, os olhares ternurentos e as lágrimas salgadas. Enquanto de um lado do mundo o sol se põe, doutro lado ilumina a penumbra e faz-nos pensar...este é um dia melhor.
sábado, janeiro 19, 2008
Amor Cão
Amor é traição, Amor é angústia, Amor é pecado, Amor é egoísmo, Amor é esperança, Amor é dor, Amor é morte.
O que é o Amor?
Um comentário:
Anônimo
disse...
Que hei-de eu fazer Eu tão nova e desamparada Quando o amor Me entra de repente P´la porta da frente E fica a porta escancarada
Vou-te dizer A luz começou em frestas Se fores a ver Enquanto assim durares Se fores amado e amares Dirás sempre palavras destas
P´ra te ter P´ra que de mim não te zangues Eu vou-te dar A pele, o meu cetim Coração carmesim As carnes e com elas sangues
Às vezes o amor No calendário, noutro mês, é dor,é cego e surdo e mudo E o dia tão diário disso tudo
E se um dia a razão Fria e negra do destino Deitar mão À porta, à luz aberta Que te deixe liberta E do pássaro se ouça o trino
Por te querer Vou abrir em mim dois espaços P´ra te dar enredo ao folhetim A flor ao teu jardim As pernas e com elas braços
Às vezes o amor No calendário, noutro mês, é dor, É cego e surdo e mudo E o dia tão diário disso tudo
Mas se tudo tem fim Porquê dar ao amor guarida Mesmo assim Dá princípio ao começo Se morreres só te peço Da morte volta sempre em vida
Às vezes o amor No calendário, noutro mês é dor, É cego e surdo e mudo E o dia tão diário disso tudo Da morte volta sempre em vida
Um comentário:
Que hei-de eu fazer
Eu tão nova e desamparada
Quando o amor
Me entra de repente
P´la porta da frente
E fica a porta escancarada
Vou-te dizer
A luz começou em frestas
Se fores a ver
Enquanto assim durares
Se fores amado e amares
Dirás sempre palavras destas
P´ra te ter
P´ra que de mim não te zangues
Eu vou-te dar
A pele, o meu cetim
Coração carmesim
As carnes e com elas sangues
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês, é dor,é cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
E se um dia a razão
Fria e negra do destino
Deitar mão
À porta, à luz aberta
Que te deixe liberta
E do pássaro se ouça o trino
Por te querer
Vou abrir em mim dois espaços
P´ra te dar enredo ao folhetim
A flor ao teu jardim
As pernas e com elas braços
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês, é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
Mas se tudo tem fim
Porquê dar ao amor guarida
Mesmo assim
Dá princípio ao começo
Se morreres só te peço
Da morte volta sempre em vida
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
Da morte volta sempre em vida
Sérgio Godinho
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