E um sorriso pode fazer renascer as palavras (não mortas) mas apenas adormecidas pelo tempo. Voltaram as fortes emoções, os olhares ternurentos e as lágrimas salgadas. Enquanto de um lado do mundo o sol se põe, doutro lado ilumina a penumbra e faz-nos pensar...este é um dia melhor.
segunda-feira, setembro 28, 2009
A Casa Portuguesa (na Gràcia)
Finalmente encontrámo-la. Um bocadinho de Portugal mesmo, mesmo aqui ao lado. Crítica (construtiva) só deixo uma: fazem falta uns produtos nortenhos. Uns covilhetes ou uma rica feijoada caíam bem.
sexta-feira, setembro 25, 2009
sobre a vida e o esquecimento
"Como creio ter-te dito, é raro olhar-te numa fotografia. Porque então estás cingida aos teus limites onde és menos tu. Mas tenho os teus livros e cadernos (...). É terrível folheá-los e sobretudo ver a tua escrita e pensar que tu estiveste ali e és tu nesse estar, presente ausente no que escreveste e ficou. A tarde escurece e vou-me esquecer um pouco, antes que me digas esquece. E sê contente com a vida, que esquece também."
Vergílio Ferreira in "Cartas a Sandra"
Vergílio Ferreira in "Cartas a Sandra"
quinta-feira, setembro 17, 2009
(molt) em feia por
Geralmente são espelhos. Não um espelho normal de casa de banho ou quarto, mas sim dois espelhos frente a frente ou vários na mesma divisão. Deixa-me sem ar. Parece que o espaço se torna infinito em tempo e lugar (o que remete para outras questões de existência, do universo e afins que me recuso a enfrentar).
No outro dia, numa sala de um edificio de oferta turístico-cultural (que não vou aqui referir, correndo o risco de parecer um guia turístico pretencioso) tive medo, a sensação de ansiedade, de não querer virar a esquina. O antecipar horripilante da ponta do iceberg da qual o nosso inconsciente nos tem tentado proteger a vida inteira (mesmo à filme de terror). Era uma sala negra com cerca de 10 televisões (daquelas gordas, antigas - nada de ecrãs LCD) assim com "piquinhos" cinzentos como quando a antena não consegue encontrar sinal. Todas as televisões assim, "desintonizadas" e o barulho horrível desse caos televisivo.
Mas, nos últimos tempos, o que me tem perseguido são os sonhos (/pesadelos). Todas as noites quando me deito tenho medo: de acordar, ter o corpo cansado e preguiçoso de viver.
Há uns dias levantei-me e foi tudo normal. Não percebi na altura mas a sensação desapareceu e o cansaço também. "São fases"
Aqui fica uma foto da tal exposição da qual não vou referir a proveniência (quem for minimamente culto que se delicie - pretenciosidade outra vez).
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