Entretanto o tempo passou. Eles cresceram, ganharam cabelo, expressões engraçadas e muita energia. O meu cabelo foi drasticamente cortado e a minha pulseira "da sorte" rompeu-se. Muito aconteceu desde esta altura. E nós, nós ficámos especados, de olhos arregalados e boca entreaberta, a ver tudo acontecer tão rápido.
Quando me dão a mão eu sorrio e vou com eles para onde quiserem, para onde me levarem. Não me importo, não quero saber para onde, nem porquê. Correm desajeitados, com a mão pequenina agarrada à minha, soltam gargalhadas de quando a quando, tropeçam nos próprio pés. E eu vou atrás. Eles é que sabem. Com dentinhos pequeninos a espreitarem no sorriso enorme, rasgado, eles é que sabem.